sexta-feira, 27 de junho de 2008

As ondas

Hoje é um dia especial para mim. Não há qualquer motivo a não ser que estou sã e salva em terra!
Dia lindo, quente convidativo para uma paragem pela praia. Mar com ondas. Sou roockie e qualquer coisa serve para praticar.
Preparada e confiante, sim porque andar com aquele fato colado ao corpo e uma prancha na mão dá sempre um ar de profissionalismo, entrei no mar e nadei, nadei, nadei. Quando parei, porque estava cansada, reparei que estava perigosamente perto das rochas e era para lá que as ondas me levavam.
Tentei apanhar as ondas para me levar de volta á vida, nada! Rochas mais e mais perto. 
Ri-me e depois um pensamento. "Tou fodida". Logo a seguir um apego serrado a tentar tudo por tudo sair daquela situação. 
Em terra um senhor tentava perceber se eu consegui sair sozinha daquela humilhante situação.
Nadei, nadei, nadei.... nada! AI ai ai ai. Até que veio a salvação numa onda que consegui apanhar e levar-me para local mais seguro.

Dei o sinal de ok ao senhor a indicar que estava tudo sob controlo. Mentira!!!! Cá dentro estava em pânico, sobretudo depois de perceber a tamanha sorte que eu tive!

Hoje ás 7h da tarde a maré já está cheia e lá vou eu para mais uma voltinha :D

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Cheirador de Sovacos E Cadonga

Se há coisas hilariantes, esta é uma delas.

Um homem de 36 anos viciado no odor produzido pela sovaqueira, molestou nada mais nada menos que 23 mulheres, durante 15 meses em Singapura. Tento imaginar o acto e a imagem que me vem á cabeça é a de o senhor num acto tresloucado tentar enfiar o seu nariz nessa parte íntima que é o sovaco. huuummm que cheirinhooo!!!! O tarado foi apanhado e condenado a uns anos de prisão com um bónus de umas chibatadas no rabiosque.

Mas se existem coisas ridículas, esta é sem dúvida uma delas: Polícias compram fardas na cadonga. Isto porque o governo que vive no mundo da Lua, esqueceu-se que a vida tá cara principalmente desde que aderiu a esse acordo do Euro, e continua a pagar um subsidio igual ao de 20 anos atrás. O subsídio por ano é de 66 Euros e as fardas são adquiridas num depósito que a própria insituição possui e não existe saldos ou promoções e uma camisa branca pode custar 77 euros. Para onde virar á procura de uma solução? Cadonga! Se serve para se comprarem bilhetes para o futebol ou festivais de música e outras coisas ilegais, porque não umas fardas para a polícia.

Mas... as fardas não deveriam ser de borla como são as fardas das meninas que trabalham nos supermercados?

Já não bastava os polícias no caso de terem amor á vida terem de investir num colete á prova de balas tem de comprar a roupa para o trabalho e que é feia que se farta.

Aplausos para o governo que arranja sempre uma maneira de fazer dinheiro com aqueles que menos têm.

Não mereciam umas valentes xibatadas no rabiosque?

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Tudo depende de nós!


Recebi um mail de uma amiga com o titulo Monólogo de uma mulher moderna. Houve reacções, comentários de afirmação e de negação ao tema. Li todas as argumentações e mantive-me na sombra sem articular qualquer opinião. Mas após o pó assentar não consigo deixar de dizer algo. Talvez, para mim, o mais importante e que acho que muita gente, principalmente as mulheres se esqueceram: A liberdade.


Deus deu ao Homem o livro arbitrio. Depois o homem tirou esse direito á mulher. Mas hoje podemos escolher se queremos ter um vida como as nossas avós ou se queremos ter uma carreira. Temos o poder de decidir se queremos ser amadas ou se queremos ser maltratadas, ter ou não filhos, constituir uma familia a dois ou sozinhas. Enfim, uma panóplia de opções mas temos esse poder.


E com o poder vem uma grande responsabilidade. Mas independentemente das decisões que cada mulher opta, nenhuma deve ser julgada pelas suas iguais.


Hoje temos o direito e a opção de construir as nossas vidas e principalmente de sermos felizes !

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Sintra for Mademoiselles


Na minha ida a Lisboa por alguns dias, não pude deixar de revisitar um dos meus locais predilectos.

Sol, calor e claro muitos turistas. Sintra foi e continua a ser falada. Eça de Queiroz, Lord Byron entre outros apaixonaram-se pelas suas maravilhas.

Sintra foi e continua a ser uma vila recusando-se a ser elevada a cidade.

Bebemos uma cerveja e comemos os famosos travesseiros. Passeámos nos seus bosques, visitámos museus e exposições, tirámos fotografias... Enfim, Sintra respira cultura e para mim é no meu entender uma verdadeira "cidade" europeia. Mas como bons portugueses, continua a haver palácios abandonados e remetidos ao esquecimento.

Continuando a nossa passeata, descobrimos um atelier apelidado de Mademoiselle. Uma casinha de bonecas, com um jardim de fazer inveja a muitos, e repleto de artesanato feito pelas 3 fadas madrinhas donas do espaço.

Não me admira a imensa imaginação patente nos diversos produtos. Sintra tem esse dom. Magia e inspiração.

Uma pequena curiosidade que descobri na wikipedia. Em 2006 a cidade de Asilah em Marrocos foi considerada cidade gémea de Sintra. Excelente motivo para viajar até ao Norte de Africa.